sexta-feira, 17 de maio de 2013
Um recado ao chefe!
Hoje seus olhos não estão como de costume, nem parecem os mesmos que demonstravam uma falsa confiança em si, que buscavam intimidar-me junto ao tom de voz abusivo, que buscavam, através de ordens gratuitas, forçar o meu respeito.
Sim, apesar de atitudes que beiram a mediocridade, você é uma pessoa interessante e confesso que, em alguns momentos, quando não estou aos olhos de ninguém, dou risada de você. Sim, eu acho engraçado sua maneira de ver a vida, de avaliar os fatos. Eu acho engraçado sua necessidade de distorcer as coisas para sobrepor-se a mim. Sei que não concorda com o que eu disse e tampouco concordará com o que lhe direi. Certamente usará os valores sociais para fundamentar seu ridículo ponto de vista e utilizará de uma hierarquia para sentir-se no direito de difamar e humilhar. É sem dúvida nenhuma lamentável e se o objetivo é ganhar o respeito, sinto lhe dizer, mas mais uma vez você foi medíocre mediante a atitude, pois eu não o admiro, não o respeito, não o temo, tenho respeito por mim e por minhas próprias atitudes perante ao contexto em que vivemos. É isso o que me faz apenas respirar fundo e não causar um conflito, isso que faz eu simplesmente ignorar o seu suspiro de superioridade após uma ordem dada de maneira agressiva e desnecessária.
Desculpe, mas tenho que lhe dizer que muitas vezes sinto pena de você, pois vejo-o desesperado, lamentando-se. Não consegui deixar de perceber que você estava desamparado em um lugar qualquer da empresa, olhando para as pessoas e pensando se você realmente era dessa espécie, se realmente era humano. Refletia porque mesmo tendo supostos poderes sobre mim, eu não me sentia rebaixado, não me sentia o escalão mais baixo daquele ambiente, eu sorria e respirava de maneira viva enquanto você lamentava de maneira porca...enfim você percebeu que não está acima de ninguém, que esta ilusão de soberania era apenas algo da sua mente, um desejo de sentir-se vivo de alguma forma, por isso caminhava em uma psicose profunda, se achando um rei, pensando ser um "proletário de luxo". Não, eu não quero ser como você. Sim, reconheço seu carro bonito na garagem e seu esforço para chegar onde chegou, mas reconheço o preço disso, reconheço sua necessidade por drogas,ou por forçar uma felicidade usando de atitudes sem vida. Reconheço sua frustração, seu medo de olhar-se no espelho e perceber que a vida passou e que o sonho do passado torna-se cada vez mais difícil, que sua sensação de prazer e felicidade, hoje, resume-se em ordenar pessoas entre essas velhas e manchadas paredes da empresa.
De: Juliano B Pereira
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Caraka primo... deitou hein mulek....
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